O Presidente da República destacou este Sábado, 18, a importância da cultura e das comunidades no exterior, considerando que “são o fio condutor” do desenvolvimento de Cabo Verde. José Maria Neves defendeu que o país “deve reforçar e reinventar a sua relação com a diáspora, tornando-a mais eficaz, dinâmica e mutuamente enriquecedora”.
“A cultura e as comunidades são, juntas, o coração pulsante do nosso desenvolvimento. A cultura, porque molda a forma como pensamos, criamos e inovamos; as comunidades, porque ampliam o nosso horizonte e nos ligam ao mundo. Através delas, projetamos a nossa identidade, atraímos oportunidades e fortalecemos uma economia de conhecimento, criatividade e solidariedade”, sublinhou o chefe de Estado na sua mensagem por ocasião do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, que se celebra a 18 de Outubro, em homenagem ao poeta, prosador, compositor e jornalista Eugénio Tavares, nascido nesse dia em 1867.
No que diz respeito ao papel e importância da diáspora cabo-verdiana espalhada pelo mundo, José Maria Neves que o país “aprendeu a transformar a adversidade em arte, a saudade em energia e o mar em novos horizontes”.
Cultura: força motriz de desenvolvimento sustentável
Insistindo na importância da cultura, José Maria Neves, reiterou que o “futuro de Cabo Verde será tanto mais promissor quanto melhor soubermos transformar esta riqueza imaterial em energia para o progresso e em força motriz de um desenvolvimento verdadeiramente sustentável”.
“A cultura cabo-verdiana é o fio invisível que nos congrega, que transcende fronteiras, línguas e geografias. Onde houver um cabo-verdiano, há Cabo Verde. A nossa cultura é o elo que nos prende às origens — da língua à música, da gastronomia às artes — e, simultaneamente, uma ponte entre gerações: expressão de liberdade e voz da alma insular”, acrescentou.
